domingo, 20 de novembro de 2011

GLOBALIZAÇÃO:

Reflexão “Por uma globalização”:
Segundo Santos (2006) há três escalas de interação ou interligação de espaços diferentes; sendo a primeira a mundial, a segunda a territorial e a terceira a local.Dentro deste contexto o lugar é a terceira totalidade, onde fragmentos da rede ganham uma dimensão única e socialmente concreta, devido a ocorrência de fenômenos sociais agregados. Nesse nível acontece um confronto entre o mundial e o local.
Assim sendo, num processo político, econômico, social, cultural e ambiental, uma situação é decorrente da outra, pois apesar dos prós e contras da globalização, realmente ela é um fator determinante para o que vivenciamos nos dias atuais em qualquer uma das dimensões, umas com maior ou menor intensidade, mas os reflexos da mesma são constantes.
Em termos locais, destaco a nossa situação fronteiriça. Santana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai), denominadas a Fronteira mais irmã do mundo, onde é só atravessar a rua e está em outro país, ou como dizem os turistas, estou com um pé em cada território, direito no Brasil e esquerdo no Uruguai ou vice-versa.
Essa questão de fronteira Santana do Livramento e Rivera se refletem em relação aos free-shops, onde a informação nem sempre se propõe a informar e sim a convencer acerca das possibilidades e das vantagens das mercadorias, desenvolvendo assim a alienação que brota da globalização financeira, da globalização do dinheiro, onde impera o consumo, onde neste contexto de competitividade necessita-se de consumidores prevalecendo a ciência econômica em detrimento do social e humano, onde dentro deste contexto local, os cidadãos são meros consumidores, provocando uma desigualdade expressa na exclusão social, onde o território local não contempla os cidadãos locais nos mais variados setores.
Neste sentido de acordo com Milton Santos é a visão do mundo como é: a globalização como perversidade num sistema baseado em comportamentos competitivos; contudo o mundo como pode ser:uma outra globalização mais humana pode advir, apesar das mudanças deste mundo globalizado.
PROFESSORA GUANAIR DIOGO

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